quinta-feira, 17 de maio de 2007

Displasia Coxofemoral

O que é?

Displasia = Dis (mal) + Plasia (forma).É a má formação das articulações coxofemorais. Incide em todas as raças de cães, principalmente os grandes e de crescimento rápido. Atinge igualmente machos e fêmeas podendo comprometer uma ou as duas articulações.

Transmissão:

A transmição é hereditária, recessiva, de caráter poligênico, intermitente, porém pode receber influências de manejo ou ambientais (multifatorial).

O COMBATE DEVE SER FEITO MEDIANTE SELEÇÃO.

Com relação ao ambiente e ao manejo do animal, é fundamental evitar traumas, sejam eles da obesidade, do trabalhos precoces, dos trabalhos forçados, dos pisos lisos, etc...
Como ocorre?As estruturas que auxiliam na manutenção das articulações são: cápsula articular, ligamento acetabular transverso, musculatura da região, ligamento redondo, pressão negativa intra articular e ampliação do acetábulo pelo lábio glenoidal ou ligamento acetabular.A alteração inicial é o aumento do líquido sinovial e tensão sobre as estruturas moles que mantém a articulação anteriormente mencionada. A seguir, afrouxamento destes tecidos moles, com perda da intimidade articular, podendo ocorrer arrasamento da cavidade acetabular (ossificação ou calcificação do aspecto acetabular medial), subluxação (deslocamento lateral da cabeça femoral) normalmente como o primeiro sinal radiográfico, edema, atrito, desgaste da cabeça femoral (perda da sua superfície articular arredondada, tornando-se achatada e menos distinta do colo femoral) e ruptura ligamentosa.Por fim, a artrose secundária. Do quarto ao vigésimo dia de vida, o animal começa a caminhar e, se nesta ocasião já existir sub luxação (instabilidade), haverá alteração dos pontos de apoio com modificação da arquitetura articular.

CONSEQUÊNCIAS

A displasia pode provocar muitas dores, andar imperfeito, afetando a resistência do animal.Quando e como se manifesta?A sintomatologia aparece principalmente entre quatro e sete meses de idade e se baseia na dor, claudicação (ato de mancar), maior dificuldade de locomoção em lugares lisos, atrofia muscular, mobilidade excessiva ou reduzida, dependendo da fase (aguda ou crônica, respectivamente) e crepitação ao exame clínico da articulação. O diagnóstico é realizado somente com o auxílio dos raios X, mediante posicionamento correto. E este posicionamento é conseguido principalmente através da anestesia geral, já que estamos frente a uma patologia muitas vezes dolorosa e de um cão geralmente grande. Com relação à anestesia, salienta-se que, se feita com drogas modernas e com cuidado, o risco cai praticamente a zero.

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